Que pergunta você traz na mão fechada:
é tudo - ou nada?
onde você catou esse mistério
que agora me estende num punho tão sério?
se você abrir a mão vazia
será, tavez, uma borboleta que fugiu?
olho tua mão, assim fechada,
e penso em minha própria mão, um dia,
te deixando escapar,
e alguém me perguntando:
"onde é que ela está?
você deixou voar?"
- Ah, não tinha nada.
Querendo me enganar!
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