Se apoiou sobre a ponte
O azul, o fim da linha.
No peito a bagagem,
Solidão que carregava.
Se apoiou sobre a ponte
O azul, o fim da linha.
No peito a bagagem,
Solidão que carregava.
Engoliu-lhe o mar pedra
Sonolento e distante.
Seu último mergulho
Foi obra da saudade.
Mas o dia também nasce e morre
Sem saber se pedir amor é pedir demais.
E sem planejar,
Sem amor morrer,
Se joga a falta
Que o amor nos faz....
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