Nesse tempo de onde eu vim
Permaneço migrante dali
Movimento que tenho aqui
Na certeza que tenho
Da saudade dos pais, de não ver
O sintoma da falta de ter
Me sentido vazio desse tudo
Acordo, durmo
Ando cheio de tudo desse pouco
Eu mito, desminto
Insisto, não deu!
Saber sorver leveza do que nos espera
Viver no peso pesado, do trauma que não consegui reparar
Amar demais, na estrada que quero e traço, correr
Jamais parar, no rumo que encontro e espero chegar
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