(Bm, G, Bm, G)
Linda, eu te pergunto
Existe vinda após a volta?
E essa luz no fim do túnel
É uma locomotiva torta

(E, G)
Ou é a esperança, que dança na corda bamba,
Que baila um tipo de samba,
Que escurece e cai e que nunca mais se levanta?

Linda, eu te proponho:
Uma melodia sem letra
Um papel e uma caneta e um protetor solar
Pra escrever na praça
Onde os velhos encontram crianças
E os cachorros balançam suas caldas
De felicidade enquanto o dono dorme

Linda, eu te confesso
Sua casa é um cenário
Você veste é figurino
E essa é a sua trilha sonora
Que escrevi com pressa
Sentado num banco da praça
Num dia chuvoso e sem graça
Do lado de um senhor que nem conheço

Linda, eu te procuro
Mas você desapareceu
Tem cuidado com o futuro
Que ele não perdoa, não perdoa
Ele deve estar chegando
Disfarçado, assobiando
Meio assim, cambaleando
Não te quer, nem quer que você desapareça