O meu revólver
É um estado de espírito
E o pessimismo
É luxo de quem tem dinheiro
A covardia
Impera sob a ignorância
Mas a esperança
É substância pra mudar
Mudar as coisas de lugar
Uma cidade triste
É fácil de ser corrompida
Uma cidade triste
É fácil ser manipulada
No contra-ataque da guerra, arte!
Pra não viver dando murro em ponta de faca
No contra-ataque da guerra, arte!
Ninguém nessa terra vai comer farinata
Eu quero ver você dizer que
Não vai ter mais frevo
Eu quero ver você dizer que
Não tem frevo mais
O frevo é um ser humano
O frevo é o nosso rock
O frevo é a luta armada
De zenaide, de capiba e de spok
Meu corpo é uma cidade
Com pernadas de aço
Pra furar um buraco
Na rocha do egoísmo
A revolta do passo
Ferrolho, tramela
Rojão, abre alas
Tesoura, martelo
Espalhando brasa
No contra-ataque da guerra, arte!
Pra não viver dando murro em ponta de faca
No contra-ataque da guerra, arte!
Um corpo liberto deixa a mente afiada
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