Cavalgando nas longas estradas, Meu cavalo é meu companheiro.
Vou tocando a minha boiada, Meu destino é ser boiadeiro.
Quantas vezes eu choro sozinho, Soluçando de tanta saudade.
Por lembrar que meu velho paizinho, Deus levou para a eternidade.
Ai, ai, ai... parece que lá bem distante.
Ainda eu vejo meu pai.
Montado á cavalo, gritando com os bois, tocando o berrante.
Apesar de eu ser um menino, Já conheço o Brasil inteiro.
E assim seguirei meu destino, Pois meu pai também foi boiadeiro.
Amanhã vou rever as campinas, Lá para aquele imenso sertão.
Beijarei minha doce mãezinha, Pedirei sua santa benção.
Ai, ai, ai... parece que lá bem distante.
Ainda eu vejo meu pai.
Montado a cavalo, gritando com os bois, tocando o berrante.
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