Desentendido, como a vida é sem sentido
Como as máscaras vão caindo, aos olhos do Sol, no fundo do rio
Na vida se aprende assim, um caminho deserto
As ondas falam por mim, como um tiro direto
No coração daquele que abriu as mãos
Uma ave azul que voa sem direção
Descontraído como um sopro embaça o vidro
Como o vento sopra os ouvidos
Sou um com o Sol, um com o rio
A brisa sobre mim, os sentidos no ar
Desliza a minha dor, numa prancha no mar
Um leve empurrão, o vento me solta as mãos
Uma ave azul na beira da construção
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