Porco imundo, pedaço de lixo, olá!
Sou a pervertida que você reconheceu
Vou te mostrar o pior, o melhor e o fundo do poço
Não há como escapar, eles estão aqui

Não importa onde você vá, é sempre o mesmo
Você não pode fugir, tente viver
No mar de insetos nojentos
Nade, tente pegá-los
Nade, venha até mim

Porco imundo, pedaço de lixo, olá!

Floresça, ó flor, enraíze o pecado
Floresça, ó flor, brote o broto do desespero
As flores florescem e caem, a esperança se esgota
Afunda e desaparece
Porque não pode ser evitado

Mas você não deveria fazer isso
Por isso você se machucar
Um anjo voa entre os detritos
De um lixo brilhante, que sou eu

Odeio o movimento estranho dos insetos
Certamente, estou errado
Acumulando meus pecados
Mais do que o fim e o começo
Eu queria ver você
Não posso mais suportar

Floresça, ó flor, revele o broto do pecado
Floresça, ó flor, seja dominada pelos botões florais
Deixe-os tremer e secar
Perseguindo a esperança
Não vou deixar você ficar só

Olhar um para o outro é um pouco embaraçoso
Estou esperando pelo amanhã
Porque a solidão é assustadora
Vamos fazer uma promessa
A imagem refletida no espelho
Se despedaça em pedacinhos
Ainda estou criando a verdade que não vi
Parece um quebra-cabeça
Veja bem
Por que quando beijo

As flores que florescem do pecado
Tem sabor de néctar
Não deixe as flores florescerem
Arranque os brotos do mal
As pétalas que caem suavemente
(Não me deixe sozinho!)
Acabei me deixando levar um pouco

A sombra de uma ansiedade comum
Está se espalhando
Pelo céu
Não há nada, apenas
Apenas a rotina
Está se desmoronando
São apenas
Fantasias
Que não
Quero saber

Quando começo a montar
São reveladas
Equilibrando-se numa corda, dizendo que estou sozinho
Me prendo
Não há nada aqui, não é o lugar certo
É incerto
Olhos, ouvidos, nariz
Boca, tudo está bloqueado
Com certeza, existe algo

As flores que florescem no aço
Têm o sabor do pecado
E quando
As flores do mal florescem
Em turbilhão
As pétalas que dançam ao vento
São ilusões
Como uma miragem
Então
Vou indo na frente