A solidão de estar só na noite, apesar de isso ser uma desculpa, as palavras que te atiro são vazias
Quando tens um coração com um buraco, e lama o atravessa, tens de cuspir tudo, mesmo que seja extremamente doloroso

Quando não tem sorte, tudo dá errado
Quando pensas que nada vai dar certo, até o sucesso pode dar errado
Atravessando a cortina, o Sol me perfura
Hora de sair... Talvez possa fazer isso certo?

O eu sem nome, você sem nome, somos nós que nunca podemos ser alguém
Totalmente queimado e vagante nessa cidade, passamos um pelo outro
Apesar de ter acontecido rápido demais para ser chamado de encontro
Podes por obséquio dar um nome para um estilo de vida tão fodido como esse?

Mesmo se alguém falar um monte de merda sobre sua vida, tudo bem, porque não pode ser ruim ou bom
Parado nas encruzilhadas da vida, podes ser destruído entre as suas escolhas, mas a escolha de dizer que está tudo errado é a pior de todas

Quando está azarado, é fácil pôr a culpa nos outros
Mas você apenas se culpa pois é muito gentil. Gentil até demais
Na plataforma, você até abafa um suspiro
Até você se sufocar, é bem o seu tipo

O eu sem nome, você sem nome, somos nós que nunca podemos ser alguém
Totalmente queimado e vagante nessa cidade, passamos um pelo outro
Mas não pode ser chamado de destino pela duração
Nós vamos dar um nome para um estilo de vida fodido como esse

Derramando uma lágrima escondida, a frustração de escondê-la, a tristeza que é destinada a não ter nome, autor desconhecido
Sobe com o vento que atravessa prédios. Talvez possamos esquecer isso, como se não existisse
Nossa tristeza sem um nome, ela deve ser celebrada agora
Nossa tristeza sem um nome, ela espera que você a encontre

O eu sem nome, você sem nome, somos nós que nunca podemos ser alguém
Totalmente queimado e vagante nessa cidade, passamos um pelo outro
Apesar de ter sido muito trivial para ser chamado de inevitável
Agora é a hora de chamar o nome do outro, deste estilo de vida fodido
Aquele sem nome