Todo dia é “dia de rock, bebe”! É inevitável, entretanto, deixar de pensar na tradição que o 13 de julho tem para o roqueiro brasileiro.

Contra tudo, contra todos, se reinventando e superando, a trajetória desse tal de roque enrow começou há muito tempo… continua até hoje… e só parece melhorar!

Nossa celebração neste ano acontece de um jeito mais musical. No final deste texto, você terá curtido a magia do violão fingerstyle aplicada a 5 clássicos do rock and roll, bem como ficará por dentro nos motivos pelos quais há um Dia Mundial do Rock.

Vamos lá?

Por que 13 de julho é o Dia do Rock?

No dia 13 de julho de 1985, em várias cidades ao redor do mundo, aconteceu o festival Live Aid.  Idealizado pelos músicos  Bob Geldof e Midge Ure, o evento foi planejado para arrecadar doações para famílias pobres na Etiópia.

O line up contou com uma verdadeira seleção de rock stars. Só para citar alguns: U2, Bowie, Who, McCartney, Clapton e Dylan. O evento também promoveu uma reunião do Led Zeppelin, com direito a uma palinha de Phil Collins na bateria! Rolou também aquele apoteótico show do Queen, maravilhosamente recriado no filme Bohemian Rhapsody.

Com um elenco desse, não deu outra: o Live Aid alcançou mais de 1,5 bilhão de espectadores e arrecadou cerca de 285 milhões de dólares.

Dia Mundial do Rock é só no Brasil

Diante do impacto, Phil Collins sugeriu que aquele “devia ser considerado o dia global do rock”. Porém, como disse o saudoso Kid Vinil,  “ninguém lá fora levou a sério a ideia de Phil Collins”.

Em 1987, dois anos depois do concerto, duas rádios paulistanas – a 89 FM e 97 FM – que ficaram tão impressionadas com o tamanho do evento que resolveram adotar essa sugestão do músico. A partir dali, então, várias outras emissoras entraram na onda e começaram a celebrar, só no Brasil, o que chamamos de Dia Mundial do Rock.

A título de curiosidade: nos Estados Unidos, por exemplo, a data do Dia do Rock é o 9 de julho, dia que marcou a estreia do programa American Bandstand, que ajudou a popularizar o gênero entre as décadas de 50 e 80.

Clássicos do rock em versão violão fingerstyle

Depois de ficar por dentro de um capítulo importante da história da cultura, chegou a hora de fazermos nossa reverência ao estilo de música mais imortal de todos! Conforme prometido no início da nossa conversa, vamos celebrar o Dia Mundial do Rock com 5 clássicos em versão violão fingerstyle.

1. Sweet Child O’ Mine – Guns N’ Roses

Desde que foi lançada, em 1987, essa música sempre está presente em qualquer lista que envolva o tema rock. E quem soube honrar as tradições desse riff matador foi o músico Alip Ba Ta, um ilustre desconhecido, natural da Indonésia.

2. Rock and Roll – Led Zeppelin

O título, por si só, justifica a presença desse petardo do Led aqui na nossa lista, concorda? O responsável por tocar Rock and Roll em versão fingerstyle é Naudo Rodriguez, artista brasileiro radicado na gringa. Pitadas de música latina no rock britânico é uma combinação deliciosamente explosiva 😀

3. Thunderstruck – AC/DC

Um papo roqueiro sem citar o AC/DC, nada mais é do que uma completa heresia! Os gigantes do hard rock são aqui representados pelo talento do britânico Ash Wainman, que soube dar uma ótima proposta ao clássico Thunderstruck.

4. Africa – Toto

Andy McKee está para o fingerstyle, assim como os Beatles estão pro rock. Há cerca de 10 anos, Andy fez uma releitura que serve de exemplo de bom gosto, feeling e bom direcionamento artístico. O cara aplicou fingerstyle em Africa, hit da banda Toto, extinto trabalho do magnífico guitarrista Steve Lukather.

5. Rock And Roll All Nite – Kiss

Nações, tribos urbanas e eventos do mundo inteiro possuem seus hinos! Por isso, nada mais justo do que o rock ter seu hino. E todas as grandes canções, a que reúne todos os elementos da vasta semiótica rocker é Rock And Roll All Nite, do Kiss! Quem fez uma versão fingerstyle bem bacana dessa música foi o músico canadense Kelly Valleau.

O que vimos e ouvimos nos vídeos acima são demonstrações das maravilhas provocadas pela linguagem musical. O melhor de tudo, no entanto, é saber que todos somos capazes de desenvolver habilidades necessárias para tocar violão fingerstyle. Com dedicação, disciplina e força de vontade, chegamos lá 😉 Afinal de contas, como disse Paul Stanley, “as limitações são situações autoimpostas”.

Se você está por aqui é porque se interessa por violão e quer aprender cada dia mais, certo?

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