Nenhum tempo é tempo perdido
Todo o tempo é poesia
E na alegria da escrita
Eu te espanto de minh'alma
Pra tão cedo não te ver
Sorriso fácil de mão leve
Por sentir sem poder ver
E eu que antes expirava
Hoje inspiro sem sofrer
E aí tudo se acalma
E aí tudo vira alma
Porque eu vou te encontrar
No brilho do céu e do mar
Eu abri os olhos
Me pareceu mais brilhante
Daquela luz que brilha e vinha
Sem mudar de cor
Que piscava, que ardia
Da dor de ir e da melancolia
É uma dor, é uma dor
Que acomoda
Não acorda
Me desdobra
Que da corda
Que discorda
Que extrapola
Que me amola
Me chateia
E me machuca
Me chateia
E me machuca
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