Olho o fim do meu tempo
Onde o Sol poente
Morre tão tristemente no azul
Rezo mais uma prece
Ao dia que ora adormece
Esqueço que a minha estrela se escondeu
E desço
Ao mais profundo do que é meu
Quem sabe a minha dor
É a lei
Que manda a gente amar
Carinhos de ontem?
Sinto que o céu já vai
Por trás do mar
Criar novo horizonte
Adeus, Sol
Velho amigo
Ex-abrigo
Vou-me embora
Muito embora esta saudade vá comigo
O céu já vem
Vem sorrindo, vem se abrindo
Vai surgir novo horizonte
Adeus!
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