Permanecerei, permanecerei todo o tempo assim
Até que o teu coração se enxugue
Permanecerei, permanecerei todo o tempo assim
Entre os teus braços na escuridão

Se eu passar por ali, não me julgues um estranho
Permaneça assim entre a varanda e o céu
E se, de repente, bailando me vir
Saindo do escuro, não grites!

Se eu passar por ali, sei que não precisarás
Fazer-me perguntas para acreditar no meu retorno
E se, de repente, a porta tu me abrirás
Lembra do sorriso porque este não muda nunca

Permanecerei, permanecerei todo o tempo assim
Até que o teu coração se enxugue
Permanecerei, permanecerei todo o tempo assim
Entre os teus braços na escuridão

Se passares por aqui
Estarei sobre aquele caminho
Sentado assim
Na frente daquele mar negro

Se eu passar por ali, não me julgues um estranho
Permaneça assim envolvida no teu mistério
E se, de repente, cantando tu esquecerás
A chuva sobre o rosto e o tempo que não passa nunca

Permanecerei, permanecerei todo o tempo assim
Até que o teu coração se enxugue
Até que a noite nos console