Sou livre como um rio
Fecundo vou fluindo ao derredor
Feito índio arredio
Estrela da manhã é pedra mor
Rosa dos ventos em minhas mãos
Tanto encanto, amores quantos são?
Não sou nem de criar raiz
Sou nômade, sou migrador, sou trovador
Há um beijo e um corrupio
Um arrepio no fio das ilusões
Há o mundo e o desafio
Navio no mar bravio de mil paixões
Rosa dos ventos em minhas mãos
Tanto encanto, amores quantos são?
Não sou nem de criar raiz
Sou nômade, sou migrador, sou trovador
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