Eles o medem por seus olhos em sangue
Eles o medem pelo seu denso disfarce
Aquelas noites de dúvida e solidão
Em pensamentos que nunca descansam

A brincadeira, a pompa e a circunstância
Não preencherão o vazio, tampouco acalmarão seu senso
Ele veste seu segredo como uma capa
A verdade torna mais difícil de lidar

Pela matéria mais iluminada
Terei sua mente no aperto de minha mão
Você despreza o que está em seu prato
Anseia por uma mudança, os sonhos vão te confinar

Faça as pazes com tudo que você sempre conheceu
Faça as pazes com tudo que você sempre faz
Faça as pazes com tudo
Eu não vou te deixar cair

Cerrou a esperança e com dedos cruzados
Pegue os sonhos que quase foram perdidos
Corra para casa e braços confiantes
O palhaço abandonou a farsa

Quando eles o sacudirem para acordá-lo de novo
Arrancado da calma por uma mão julgadora
A luz do dia é dura quando a mente não é liberta
O ciclo começa outra vez

Pela matéria mais iluminada
Terei sua mente no aperto de minha mão
Tudo o que ele fez foi tentar enterrar
Fugindo para longe do juiz e do júri