Mura!
O som das flautas que falam navegam no vento,
Percorrendo matas, Igapós é Aningal,
Leva a mensagem do Mura tuxaua flecheiro,
Convoca os guerreiros para o ritual
Serpenteiam rios, lagos é igarapés
Tenazes canoeiros, exímios remadores,
Rasgam canaranas é mururés,
Chegam na aldeia os caçadores
Cunhantãs oferecem ovinho de açaí,
Anciãs oferecem o rapé de paricá,
(Negros, caboclos, cabanos),
Nas mãos dos guerreiros a arma do flagelo,
Nas mãos do pajé o sagrado maracá
Os jovens guerreiros são iniciados,
Surrados para vencer o medo é a dor,
O xamã invoca os espíritos das feras,
Que incorporam nos mura dando força e vigor
Mura poraquê, Mura onça, Jacaré-açu,
Mura piranha, ariranha é sucuriju,
Dançam, preparados pra guerra!
"Muraida" é o triunfo da flecha,
"Muraida" do grande arco da guerra,
"Muraida" da resistência,
Muralizada em defesa da terra.
Ôh, ôh, ôh, ôh, ôh, ôh,
Ôh, ôh, ôh, ôh, ôh, ôh,
Mura!
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