Às vezes a vida fica sem sentido
E eu não vejo graça em nada
E saio vagando por aí sem rumo
Sozinho, solitário pelas calçadas
E o sol rachando
E eu nem aí
Continuo andando
Sem ter aonde ir
E as horas vão passando
A noite chega então
As lojas se fechando
E aumenta a solidão
Sem querer volto pra casa
Cansado, exausto, tomo um banho gelado
Depois preparo o jantar, como e vou me deitar
Ao som do trovador solitário e do exagerado
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