G7MG#ºAm9
Vivia sozinha,
D7/9Bm7
Num ranchinho velho, feito de sopapo,
Em7Am9
o seu rádio de noite era o canto de um sapo,
D7/9Bm7/b5E7
sua cama uma esteira entendida no chão.
Am9D7/9Bm7
Sua refeição era um bocado de charque e farinha,
Em7Am7
pois nem prá comer a coitada não tinha,
D7/9FE7
sequer no café, um pedaço de pão.
Am9
Levei pro meu sítio,
D7/9Bm7
troquei por cetim os seus trapos de chita,
Em7Am7
até prá "marvada" se ver mais bonita
D7/9FE7
pus luz no seu quarto, invés de candeeiro.
Am9D7/9Bm7
E só por dinheiro, sabem o que fez essa ingrata mulher?:
Em7Am7
fugiu com o doutor que eu mesmo chamei
D7/9D7/b9G7MG7/9
e paguei prá curar os seus bichos-de-pé.
C7M
Assim me falou
C#ºG6/9
um pobre matuto, coitado, chorando
E7/9Am9
em seu desespero foi me ensinando,
D7/9D7/b9G7MG#º
que em todo lugar mulher sempre é mulher.
Am9D7/9Bm7
Se pede uma flor e a gente lhe dá ela exige uma estrela
Em7Am7
e se por acaso ela não obtê-la
D7/9D7/b9G7MG7/9
se vai com o primeiro homem que lhe der.
C7MG7MCm6G6/9
Assim me falou.... (até) .... homem que lhe der.