Eu acho tudo tão estranho
Eu acho tudo tão normal
Talvez seja essa necessidade
De estar sempre a par de tudo
E embora eu me esforce em parte
Parece que nada me surpreende
Então eu absorvo o mundo
Mas me sinto assim meio dormente
Pois até quando eu senti a dor
Me percebi, de certa forma, contente
Não que eu me veja sendo quase um robô
Mas enjoei dos sentimentos de sempre
Será que eu comi tanto açúcar
Que eu me tornei imune a entorpecentes?
Será que o que eu quero é a busca
Então eu busco pelo inexistente?
Será que a vida moderna me deixou assim?
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