A panela é de barro
O fogo de lenha, seu moço
Água fresca de moringa
É puxada do fundo o poço
Mata a sede, carroceiro irmão
Que esse Sol está rachando o seu chão
Hoje tem festa na aldeia
Sob a luz da Lua cheia
Bota a roupa no varal, ô, sinhá
Na minha terra eu tenho cheiro de mato
Aroma de flores
Viola ao luar
Moça bonita enfeitiça de fato
Inspira amores
Nos leva a sonhar
Vem o som da sanfona com o vento
Vem, vem, vem, vem
Um chamego na rede vai rolar
Vai, vai, vai, vai rolar
O brilho maior é das estrelas
Pena que não posso tê-las
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