Vengo dejando que duermas adentro
Mientras con lluvia me quedo sin techo
Vengo arropando tu mano con frio
Con el poco de tela que traigo conmigo
Vengo dejando que pasen los años
Tu subes yo quedo en el mismo peldaño
Quedo en el mismo peldaño
Y aunque tú nunca me des las gracias aquí voy a estar
Se irán amigos y los hijos quizá, pero yo no me iré jamás
Y mi burbuja te protegerá de todo lo que en este mundo anda mal
Vengo muriendo de hambre y cansancio
Pero es tan tuyo el pan como el rancho
Vengo trayendo las velas conmigo
Para rezarle a algún santo divino
Que nunca se te confunda el camino
Porque nadie te cuidara
Como yo te cuido
Y aunque tú nunca me des las gracias aquí voy a estar
Se irán amigos y los hijos quizá, pero yo no me iré jamás
Y mi burbuja te protegerá de todo lo que en este mundo anda mal
Vengo a tu lado y no te das cuento
No silbarías si tuvieras corneta
Pasaron varias mujeres solteras
Y tú rezando escaparte con ellas
Hasta ese día en el que tú te enfermes
Porque eres tú el que bajo la lluvia duerme
Pasaras hambre pasaras frio
Y será entonces cuando vuelvas conmigo
Pasaras hambre pasaras frio
Se irán amigos y los hijos quizá, pero yo no me iré jamás
Y mi burbuja te protegerá de todo lo que en este mundo anda mal
De todo lo que en este mundo anda mal
Venho deixando que durma dentro
Ainda que com chuva eu fique sem teto
Venho cobrindo sua mão com frio
Com o pouco tecido que trago comigo
Venho deixando que os anos passem
Você sobe e eu fico no mesmo degrau
Fico no mesmo degrau
E mesmo que você nunca me agradeça aqui estarei
Se irão os amigos e os filhos talvez, mas eu não irei jamais
E minha bolha te protegerá de tudo que há de mal neste mundo
Venho morrendo de fome e cansaço
Mas é tão teu o pão como o rancho
Venho trazendo as velas comigo
Para rezar a algum santo divino
Que você nunca erre o caminho
Porque ninguém vai cuidar de você
Como eu cuido
E mesmo que você nunca me agradeça aqui estarei
Se irão os amigos e os filhos talvez, mas eu não irei jamais
E minha bolha te protegerá de tudo que há de mal neste mundo
Venho ao seu lado e você não repara
Não assoviaria se tivesse uma corneta
Passaram várias mulheres solteiras
E você rezando para fugir com elas
Até o dia que você fique doente
Porque é você quem dorme na chuva
Vai passar fome, vai passar frio
E será então quando voltará pra mim
Vai passar fome, vai passar frio
Se irão os amigos e os filhos talvez, mas eu não irei jamais
E minha bolha te protegerá de tudo que há de mal neste mundo
De tudo que há de mal neste mundo
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