Brilhante que foi
A mão de Deus quem lapidou
Bem mais olhou a pedra e se encantou
Sinal aberto a inspirações tão geniais
Em cada verso dele a poesia mora
Malandramente puro como a luz da aurora
Bem sabe viver reluz nele um ser
Que não tem par (laiá, raiá, lá!)
Amigo do samba
Cada um que manda o povo faz cantar
É uma voz tão pra cima
Gigante da feira é bamba entre os bambas
Realmente o seu carisma
Até na surdina tem brilho demais
Neste samba o nosso abraço
Desejos sinceros de cem carnavais
Ele é o beto sem braço
E com mais de cem braços
Um samba ele faz
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