O Sol está se pondo atrás de árvores de pedra
A luz na torre não mais meu lar
(Passo) por olhos de fogo pálido, (uso) areia preta como minha cama
Eu troco tudo que já conheci pelo desconhecido à minha frente

Me chamem, me chamem, terras distantes
Pois eu preciso agora errar (no sentido de vaguear, andar sem rumo) neste dia errante
Eu devo ir lá errar neste dia errante

De beber eu tenho pouco, de comer menos ainda
Minhas forças dizem: Não, mas o caminho demanda: Sim
Minhas pernas são tão pequenas e o caminho é tão longo
Eu não tenho nenhum descanso nem conforto, nenhum conforto a não ser canção

Cantem para mim, cantem para mim, terras distantes
Oh, se levantem e me guiem neste dia errante
Por favor, prometam me encontrar neste dia errante

Por fim vem sua (das terras distantes) resposta, através do frio e do gelo
Que nem todos que erram ou se questionam (ou imaginam, ponderam, contemplam) estão perdidos
Não importa o pesar, não importa o custo
Que nem todos que erram ou se questionam estão perdidos