Tapeçaria da abstração sem estrelas
Todos os horizontes caem manchas que estão morrendo
Uma coroa carmesim para chamar de minha
Casa é qualquer lugar para onde eu viajar
E a escuridão sempre está comigo

Eu chamo as sirenes
Ecoando em um riso doce
Esperanças quebradas abaixo da superfície
Com olhos assombrados eles encaram... Eles encaram
Através de águas negras, tranças de tecelagem
A figura de uma cabeça deformada, encara saudosamente longe

Nunca no abismo de meu querido desespero
Nunca no abismo, nunca, nunca, nunca

Cego em delírio, navegando o contínuo fluxo de nada
Submergido no limbo, da náutica eles cantam a verdadeira majestade
Oceanos amplos, eles amplos, para sempre a valorizar, seguindo
Visão infundida, a fábrica do espaço está inflamando

Tempo silencioso revela tragédias privilegiadas
Todos os triunfos foram afogados e as sirenes também
Tempo silencioso revela, revela
Todos os triunfos foram afogados, afogados
Sinfonia para o peregrino intrínseco acordado discordante opulenta alma do meu arabesco
Zarpando do paradoxo perdido para um paraíso encontrado
Paraíso, paraíso encontrado
Paraíso, paraíso encontrado