Agosto de oitenta e sete Dia primeiro era o dia
No sítio Junco de Orós Francisco Júnior nascia
O terceiro filho homem Que a família recebia
Valdice e Chico Venâncio Os pais em plena harmonia
Como incrível ser humano Júnior ficou conhecido
Amigo de todo mundo Por todos muito querido
Priorizava servir Ao e m vez de ser servido
Pena que pelo destino acabou sendo traído
Ah ah Júnior, que saudade danada
Desde quando você teve que nos deixar
Ah ah Júnior, e o pior disso tudo
É que sabemos que você não vai voltar
Em dois mil e dezenove a doze de abril tão bem
Parou no lugar errado, na hora errada também
Apesar de não ter contas, a acertar com ninguém
Perdeu a vida por culpa, que não se sabe de quem
Uma arma impiedosa, nas mãos de um desconhecido
Teve o gatilho acionado, Júnior tombou atingido
Não teve chance e nem tempo, se quer de ser socorrido
Quando apareceu alguém, ele já tinha morrido
Sua mãe morreu por dentro, nunca mais teve prazer
Seu pai entre lágrimas viu, seu mundo se desfazer
Seus dois irmãos não conseguem, tanta tristeza esconder
Sâmia sua irmã lamenta, tá vivendo por viver
Os amigos não entendem, tamanha barbaridade
A família se pergunta, pra que tanta crueldade
Porque teve que ser Júnior, tão bom com tão pouca idade
O escolhido pra ser, nossa tão grande saudade
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo