Dale maderas al viento
Dentro de tu corazón
Donde se guardan silencios
Donde se escucha tu voz
Calienta el fuego a tus parias
Cébate otro cimarrón
Que no nos hundan las penas
Que nos una su dolor
Folklore en tu mágico vuelo
Voy por una canción
Nos siguen tirando huesos
Pelados podridos muertos
Pero nunca morirán
Tus ritmos, tus versos, tu olor, tu canto, tu flor
Sigue dejando tu huella
Que la vida te enseñó
Que no son las de los ricos
Que la lluvia las borró
Calienta el fuego a tus parias
Cebate otro cimarrón
Que no nos hundan las penas
Que nos una su dolor
Montado en flete cansino sobre el relieve violeta
Se divisa allá a lo lejos
La legendaria silueta de un triste paisano viejo
A juzgar por la pobreza de su burda indumentaria
Bien se ve que es de los parias
Hermanos de la tristeza
Dê madeira ao vento
Dentro de seu coração
Onde se privam ao silêncio
Onde sua voz é ouvida
Aqueça o fogo à suas párias
Engorde a outro cimarrón
Que nós não afundemos em pena
Que nos una, a sua dor
Folclore no seu voo mágico
Eu estou indo por uma musica
Continuam a nos atirar ossos
Carecas, podres, mortos
Mas eles nunca vão morrer
Seus ritmos, seus versos, seu cheiro, seu canto, sua flor
Continue deixando sua marca
Que a vida te ensinou
Que eles não são aqueles dos ricos
Que a chuva apagou
Aqueça o fogo à suas párias
Engorde a outro cimarrón
Que nós não afundemos em pena
Que nos una, a sua dor
Marchando num trote exaustivo, sobe o relevo violeta
Se observa lá a distância
A lendária silhueta de um triste companheiro velho
A julgar pela pobreza de sua tosca vestimenta
Bem se vê que é um dos párias
Irmãos da tristeza
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