No he reblato, d'a escureldá tornato
Yo soi a boz de aquérs de qui t'has xublidato
Te beigo xorrontato, ya soi escruxinato
Mas no amortato, pues encara no he reblato
No he reblato, d'a escureldá tornato
Yo soi a boz de aquérs de qui t'has xublidato
Te beigo xorrontato, ya soi escruxinato
Mas no amortato, pues encara no he reblato
Dende as alteras tucas an bi soi tocando zielo
Dica ras fundas bals chemecando á ran de suelo
Chilo en o chelo y en o disierto buedo
Soflo en o zierzo que t'empenta maitinero
Soi ixa boz que t'ubre l'esmo batalero
Anque asobén no reconoxcan o mío emplego
Antis primero, por qué güei soi zaguero?
Yo yera la parola biba en o tuyo fuero
No dixez morir a mía boz, rebellar-bos toz
Que ro reloch no s'ature en iste inte atroz
Que á ros chicoz trozos faiga una foz
Como flors de roz en milenta cloz
Ruxia-las, cudia-las
Crexendo zereñas, dimpués replega-lás
Iste ye o trango que empezipia ra enrestida
Ya puedo adormir de nuéis, zarra ra ferida
No he reblato, d'a escureldá tornato
Yo soi a boz de aquérs de qui t'has xublidato
Te beigo xorrontato, ya soi escruxinato
Mas no amortato, pues encara no he reblato
No he reblato, d'a escureldá tornato
Yo soi a boz de aquérs de qui t'has xublidato
Te beigo xorrontato, ya soi escruxinato
Mas no amortato, pues encara no he reblato
Dizen que soi inbentata
Que garra linea escrita ye real, solo una fabla esmaxinata
Puestar sigan pantasmas que os fan ista sonata
Puestar que estié amargata, espellata y espullata
Qui ye que se'n ride en ascuitar-la?
Qui ye o que luita por alzar-la?
Esfender no ye obligar-bos a fablar-la
Pero esfender no ye afogar dica amortar-la
Mira ista maxia, chisla á chisla ruxia
Cuan plega la plebia ye plena de rabia
Mensache nimbia, chuntos femos a memoria
Empentando á ixena ra enderezera de ra istoria
Debantaz as mans si busatros soz
Parti d'iste plan, bi abrá un diya en que toz
En debantar a bista, faremos un lugar
Ta que pueda estar en un cresol polbo, boira, biento e sol
No he reblato, d'a escureldá tornato
Yo soi a boz de aquérs de qui t'has xublidato
Te beigo xorrontato, ya soi escruxinato
Mas no amortato, pues encara no he reblato
No he reblato, d'a escureldá tornato
Yo soi a boz de aquérs de qui t'has xublidato
Te beigo xorrontato, ya soi escruxinato
Mas no amortato, pues encara no he reblato
Puyando en altro ran, maitín ascuitarán
Cantas de rap farán, repuis devantarán
Con raisma luitarán, un suenio que farán
Reyalidad de raso e ras parolas tornarán
Plegarán, fluyirán, en nabatas baxarán
Brilarán, en as carreras charrarán
Biellos e chóvens, mullérs, chicoz e grans
Relingando sonitos con sentido fablarán
Beyeran d'an bi son, enta án en ban
Creyerán que ye posible un atro plan
Luitarán por remanir en ixas bals
En ixas terras xutas con a espiga farán pan
Farán pan, pero no plorarán pas
Rechirarán n'a escureldá com lampas
Trespasarán as mugas e ras trampas
Trencando ra medrana como cuan a boira escampa
No he reblato, d'a escureldá tornato
Yo soi a boz de aquérs de qui t'has xublidato
Te beigo xorrontato, ya soi escruxinato
Mas no amortato, pues encara no he reblato
Adedicato á ra chen que luita por las fablas minorizatas
Porque toz somos minoria en iste planeta estricallato
Abala-ne!
Si l'aragonés no esiste pas
Iste ye ro chilo d'os pantasmas
Que te fan plorar en os tuyos suenios
Dí-le-ne á tu mai!
Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles de quem você esqueceu
Te vejo assutafo, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi
Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles que você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi
Dos altos picos onde estou tocoando o céu
Até os fundos vales, chorando no nível do chão
Grito no gelo e no deserto vazio
Sopro na ventania que te empurra pela manhã
Sou essa voz que abre sua mente de par em par
Ainda que geralmente não reconheçam meu uso
Antes primeiro, por que hoje sou o último?
Eu era a palavra viva no seu foro
Não deixem morrer a minha voz, rebelem-se todos
Que o relógio não pare nestes tempos cruéis
Que dos pequenos pedaços se faça uma foz
Como flores de arroz em milhares de buracos
Regue-as, cuide delas
Crescendo fortes, depois recolha-as
Este é o paço que começa a envestida
Já posso dormir de noite novamente, sara-se a ferida
Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles que você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi
Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles que você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi
Dizem que sou inventada
Que nenhuma linha escrita é real, apenas uma língua imaginada
Talvez sejam fantasmas os que fazem essa sonata
Ou talvez eu tenha sido ocultada, desnudada e esfolada
Quem é que ri ao ouvi-la?
Quem é que luta para elevá-la?
Defender não é obrigá-los a falar-a
Mas defender não é sufocar até matá-la
Olhe essa magia, verso a verso ruge
Quando a plebe chega, está cheia de raiva
Mensagem nebulosa, juntos fazemos memória
Empurrando para frente a retidão da história
Levantem as mãos se vocês são
Parte deste plano, haverá um dia em que todos
Ao erguer o olhar, faremos um lugar
Onde se possa estar em um caldeirão de pó, neblina, vento e Sol
Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles que você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi
Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles que você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi
Subindo em outro nível, ouvirão amanhã
Músicas de rap farão, depois se levantarão
Com raiva lutarão, um sonho que farão
Pura realidade e as palavras voltarão
Chegarão, fluirão, em piadas descerão
Brilharão, nas ruas conversarão
Velhos e jovens, mulheres, crianças e adultos
Juntando sons com sentido falarão
Verão que há outro som, antes de irem embora
Acreditarão que é possível outro plano
Lutarão para permanecer nesses vales
Nessas terras secas com espiga farão pão
Farão pão, mas não chorarão mais
Rasgarão pela escuridão como lâmpadas
Ultrapassarão as fronteiras e as armadilhas
Quebrando a barreira como quando a neblina se dissipa
Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles que você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi
Dedicado àqueles que lutam pelas línguas minorizadas
Porque todos somos minoria neste planeta estragado
Avante!
Se o aragonês não existe
Isso é apenas o grito dos fantasmas
Que te fazem chorar em seus sonhos
Conta pra sua mãe
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo