Eu costumava desejar e fantasiar todos os dias
Fechava meus olhos e pensava onde isso me levaria
Eu me perdia em meus sonhos
Quando eu era menina, era uma criança
Coração inquieto e mente ainda muito aberta
Correndo descuidada sob um céu claro e azul
Mesmo naquela época eu sabia que um dia eu

Me afastaria daqueles que me escravizariam
Cada dor, cada alma que me mancharia
Deixaria para trás a pequena cidade
Onde uma vez jurei que nunca morreria

Através da floresta verde eu me aventurarei
Debaixo de céus estrelados eu adormecerei
Escalarei cada colina, cada montanha
Até que tenha visto todas elas

Eu quero viver as histórias que escrevo
Ver o mundo inteiro com meus próprios olhos
Pegar a trilha desconhecida
E ouvir as músicas que a noite canta
Eu quero sentir a chama quando queimar
Quero sentir a dor quando doer
Pegar a trilha desconhecida
E ouvir as músicas que a noite canta

E agora que vi apenas um pouco, não muito
Mas eu sei quem eu sou e quem eu não sou
Eu poderia chorar por aqueles
Que tropeçam pela vida como se estivessem perdidos
Corações desatentos e olhos que devem ser cegos
Vivendo sem alegria sob céus pálidos e cinzentos
Eu só quero que saibam que agora eles poderiam

Embarcar no navio, içar a vela, levantar a âncora
Definir um curso certo em direção ao horizonte
Podemos navegar cada mar, cada oceano
Até que tenhamos visto todos eles

Eu quero viver as histórias que escrevo
Ver o mundo inteiro com meus próprios olhos
Pegar a trilha desconhecida
E ouvir as músicas que a noite canta
Eu quero sentir a chama quando queimar
Quero sentir a dor quando doer
Pegar a trilha desconhecida
E ouvir as músicas que a noite canta

Eu quero viver as histórias que escrevo
Ver o mundo inteiro com meus próprios olhos
Pegar a trilha desconhecida
E ouvir as músicas que a noite canta
Eu quero sentir a chama quando queimar
Quero sentir a dor quando doer
Pegar a trilha desconhecida
E ouvir as músicas que a noite canta