Lonas, algodão
Cores, emoção
Alegria, risos, solidão
Ao abrir-se o véu
Tire seu chapéu
E observe com muita atenção
No meio do picadeiro
Exposto o impostor de nariz vermelho
A recobrir a dor do ano inteiro
(Ele vai entrar)
Ser itinerante é sempre estar distante
De onde se quer estar
E encontrar um lar em qualquer lugar
E ter saudade
E sempre que quiser sorrir
Vem cá, eu sei que o circo vai te alegrar
Então, por que sofrer assim
Se a dor pode ter um fim?
E nessa intenção de te fazer sorrir
Eu posso até sacrificar a mim
Só não deixe que tenha fim
O teu sorriso assim
Respeitável público
Preparem-se e alegrem-se
Que hoje é o grande dia
Mas quem sou eu para falar em alegria
Se abro mão da minha para que você sorria?
Em cada cidade por onde passo
Sinto falta de um abraço
Mas, todo dia, eu renasço e faço
Das tripas, coração
Só pra ver o seu sorriso
E confortar minha solidão
No meio do picadeiro
Exposto o impostor de nariz vermelho
A recobrir a dor do ano inteiro
(Ele vai entrar)
Ser itinerante é sempre estar distante
De onde se quer estar
E encontrar um lar em qualquer lugar
E ter saudade
E sempre que quiser sorrir
Vem cá, eu sei que o circo vai te alegrar
Então, por que sofrer assim
Se a dor pode ter um fim?
E nessa intenção de te fazer sorrir
Eu posso até sacrificar a mim
Só não deixe que tenha fim
O teu sorriso assim
La la la la la
La la la la la
La la la la la
La la la la
La la la la la
(La la la la la)
La la la la la
(La la la la la)
La la la la la
La la la la
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