Os meus sonhos se confundem lá na serra
De encantos, de beleza e de mistério.
Aves que ruflam, aquietando a quimera.
Paraíso, musa verde, é meu lugar.

Os teus rios e cascatas cristalinos,
Os teus povos, teus guerreiros, mata virgem.
És helênica e te impões, lá nas alturas.
Produz mágica, és o sonho, faz sonhar.

Parque flório te admiro
À distância com meus medos.
De ver sucumbir teus segredos.
Selva verde és o abrigo e da guarida com teu chão
O teu porto solitário: solidão
O teu povo solidário: solidão.

Refrão:
Tuas tribos espalhadas derramadas como a seiva.
São resquícios do progresso.
Chama viva que resiste, mas que tomba indefesa.
Sobre o canto da acauã.
Sobre o canto da acauã.