Direto ao abismo, perpétuo e tortuoso
A galeria do suicídio, tormento interno
Arcaicas carcaças, degeneração explícita
Uma vez dentro destas paredes uma vida de morte será desencadeada

São os mortos que morrem sempre, inúmeras cabeças sangrentas
Cadáveres espalhados, vermelhos pelo corte em seu proprio pescoço
Orgãos fedendo e cheio de vermes, crânios e ossos podres ao longe
As almas abatidas que escolheram morrer, envolto na morte

Escuridão é a única luz, o suicídio é a unica maneira
Hediondas formas de morte, montes de carne em lenta decadência
Abrace a horroridade da natureza, a carnificina está em exibição

Dor nunca sentida
Escravizados no interior desta enorme sepultura
Vida,destino maligno
Apenas escravos da morte podem sobreviver neste lugar
Morte, perdição
Penitência em putrefação decadente
Mortos depravados
Entre no decrépito da "necrópole"

Tétrico sepultamento no matadouro infernal
Impetuosidade e horror, o após-vida é uma tortura
Entranhas, tripas, sangue, esta é a decoração no museu

Sangue, irreverência
Estão condicionados ao sanguinário
Purgação, radical
Eles perecem, as vítimas de um capricho
Tragédia desprezivel
Com grande veemência a infeliz morre
Morte, suicídio
Lâminas serrilhadas estão em seu destino

A Morte inaugurou a galeria
Sarcófago
Sofrimento em Ecstasy
Uma maldição

solo

Sangue, irreverência
Estão condicionados ao sanguinário
Purgação, radical
Eles perecem, as vítimas de um capricho