Vamos voltar ao tempo do sariu
Tirar água da cirtena
Tem muita gente que viu e não viu
O que sabe a pobre lavadeira
Lava contra a corredeira com seu tablete de anil
Chão escaldante, sol a pino
Lá no mato menino, carregando lenha
Pra modiz esquentar água
Lavar suas mágoas e o que já sofreu
A tecnologia tirou a poesia de quem já viveu
Lá na roça tinha sanfona e poeira
Eu caçava tatu na ribeira
a luz da lua cheia
Lá na roça alegria do povo inteiro
Era luz do candeeiro
Clareando a aldeia
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