Quem gostaria de estar no meu lugar?
Quem saberia como enfrentar
Este papel que amedronta?
Eu deixo que vocês julguem e sejam cúmplices
Dou-lhes o benefício
De participar nos bastidores

Cada um no seu lugar
Cada um com seu impasse

Não vale a pena me procurar
Não, não vale a pena me propor
Que eu me prenda a seus sonhos
Eu nasci para não fazer nada
Mas sobretudo para fazer bem

Não tenho vontade de me levantar
Não, eu não tenho vontade de me preocupar
Nem de avisar ninguém
Eu nasci para a festa
Não para complicações, não

Refrão:
Ha, ha, ha, de quem é a culpa?
É vida é séria demais para que eu me irrite com ela
Ha, ha, ha, de quem é a culpa?
Não, não, não é minha culpa, não

Não há por que se levantar de novo
Não, não há por que se juntar novamente
Nem por que se vangloriar
Eu nasci para a festa
Não para complicações, não

Refrão

Ha, ha, ha, de quem é a culpa?
As vontades numerosas demais para que possa resistir a elas
Ha, ha, ha, de quem é a culpa?
Não, não, não é minha culpa, não

Eu sou como eu sou
Eu sou como eu vivo
Eu faço tudo que eu posso
Eu vivo como eu vivo
Tudo que as pessoas me dizem
Não me deixa, não me deixa feliz

Refrão