É preciso que venha de longe
Do vento mais antigo ou da morte
É preciso que venha impreciso
Inesperado como a rosa ou como riso
O poema é inecessario
É preciso que ferido de amor
Entre pombos ou nas mansas colinas
Que o ódio afaga ele venha
Sob o latego da insônia
Morto e preservado
E então desperta para o rito da forma
Lúcida tranquila
Senhor do duplo reino
Coroado de sois e luas
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo