Ando por corredores áridos brilhando
Com o fedor de uma salvação prometida
Este deserto abafado lamenta
O luto da súplica de uma mãe

Aberturas seráficas embriagadas
Pelo sofrimento de eras de compromisso
Aqui ele é uma legião, herdeiro aparente do trono de Apoliom
Respirando a descendência de todas as mentiras

Via Crucis (o caminho da cruz)
Meu reino chegou
Arcana Lucis (luz arcana)
Seja feita a tua vontade

Uma ressurreição conjurada em altares de impunidade
Cicatrizes de traição envoltas em um relicário hipócrita
Vinho feito encarnado em um cálice de iniquidade
Efígies esculpidas elogiam um engano
Consagrado pela consanguinidade

Enquanto o crepúsculo dorme, eu ouço o
ressuscitação de um útero murcho
A cristandade chora pelo filho de uma prostituição virginal
Ícones ascéticos vazam com o sangue do martírio sombrio
Subjugador dos mansos, o espírito do homem desaparece
aos olhos do reino distante

Hordas de serpentes convocam o rei canela
Venerando os vestígios da coroa solitária
Prostitutas da Babilônia se contorcendo em êxtase
Procriando os sete selos da profecia