O chão pode ser céu num canto alado
Que tece o infinito em parceria
A ave voa e pousa e, neste estado
Um par sem outro par o que seria?
Asas e pernas traçam sempre um fado
Moldando a cor da noite e o sol do dia
Assim, talvez em tom predestinado
O passaredo brinca em sintonia
E cai a tarde e novamente a noite
Vem pra velar do vento o seu açoite
Da paz deixando eventos à mercê
O mágico pulsar de um cata-vento
O que seria se faltasse o vento?
E a brisa sem o mar seria o quê!?
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