Cara, quando eu fico cara-cara com a realidade
Já sei porque fico de cara 2x
A minha sede é de nordeste
Meu orgulho é de um caiapó
Que foi pra Brasília falar com o presidente
Todo sorridente e limpo de coração
Pois se era dia de festa, então
Tomou pela testa, caiu pelo chão
Junto dele haviam outros irmãos
Sem convites, sem terra, sem pão com salários de merda
Migalhas aos porcos barrados no baile
E mais uma vez o preto apontou
E mais uma vez o índio chorou
Cara quando eu fico cara a cara com a realidade
Já sei porque fico de cara
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo