Luís Alves, recanto
pequeno, querido,
Oásis tem sido,
de amor e de paz!
Aos filhos encanto
sem par irradia
e sempre ufania
sorriso lhes traz.
Á sombra das matas
por entre valadas
de rios enlaçadas,
nos "saltos" gentis
Cantando epopéias,
de lutas gigantes,
heróicas, constantes,
d'um povo feliz.
Responda fecunda,
de anseios tecida,
dos campos na lida,
ingrata e braçal.
Sonhando progresso,
de gente abnegada,
na crença firmada,
- A terra natal
Nos braços que o formam
no fumo e na cana,
a luta é insana,
ignota e senil
E vive-se ainda
do audaz imigrante,
o exemplo radiante
do esforço febril!
Pequenos engenhos
tocados a água,
talvez entre mágoas,
fumegam a sorrir...
E filhos da terra,
seus padres em prece
imploram áurea messe,
risonho por vir.
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