Estou novamente sentado em minha câmara
Diante do trabalho e da pesquisa
Olhar pregado em um livro negro
Mãos canalizando o poder dos mortos
Do refúgio da antiga sabedoria
Ao alcance de meus dedos
Palavras cuja interpretação
Foi selada pelo sangue dos inocentes

Para dominar as habilidades da alma
Tenho buscado fórmulas, encantamentos
Tenho observado as estrelas, além delas
Para alimentar uma sombria promessa

Não confio na sombra
Que cai sobre mim
Nem em qualquer outra coisa
Refletida pela luz do dia
Ah, milhares e milhares
De velas e tochas
Corações queimados, óleo
Para saciar minha sede

Revelações e maravilhas
Que suas mentes não explicariam
Continuo me consagrando
À noite e seus segredos
Nos momentos em que o tempo para
Silentemente testemunhando
Quando minha mente é temperada
Abraçando a grande eternidade