São as aventuras de um polo muito frio
De um mundo delicado e sombrio
No relógio eu conto as horas
Vou ver as nuvens desabarem!
Recriando novos mitos
Observando as grandes sociedades
Agora sei
O sentido misterioso de toda aquela vida
Novos mitos, novas lendas
Encontram os corpos no mundo
O ancião contempla à janela
Curvado sobre sua mesa de angústias
Os pés engolidos pela neve
Magnífica frente fria!
Observa os que garimpam metais
Agora enxergam mais uma vez
A realidade se tornar mais um mito
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