Cada passo no chão frio
Procurava um canto morno.
Corpo em brasa, ela sorria,
Se despia frente ao forno.
Transpirava um vapor doce,
Merecia um fino trato...
E a viagem prosseguisse,
Mas depois que se despisse
Não respondo por meus atos.
Mas o fato não havia de ser nada.
Apenas a pele molhada -
Não tinha mistério.
Uma simples chuva me tirou do sério.
Desmanchando feito espuma,
Desse jeito, tu me arruma
Um adultério.
Sua essência, flor tirada pelo talo,
Cachoeira de luxúria,
Deslizando pelo ralo.
Corpo e água diluídos, reluzindo...
E eu fiquei ali parado,
Deslumbrado,
Degustando
Pingo a pingo.
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