Abaixo, nas cinzas, ferido, eu rastejava
Não devo rezar
Deus se foi
Solitário, mas poderoso, a percepção é a minha casa
Nesse brilho que de vez em quando eu irei

Estrelas reluzem no meu caminho, trevas cantam pra mim
Na profundidade eu posso ver
Congelado, mas consciente, o espírito é o meu calor
Asas da verdadeira vontade estão me levando neste mundo

Mas ainda assim o mundo está afogado em êxtase
Do destino e do mito dos deuses
Mas eu duvido que haja uma viagem planejada para mim
Como eu possuo todos os momentos da minha vida
E os benditos chamarão isso de blasfêmia
Mas eu sei que o que eu penso está certo
Ainda assim, o Sol e as estrelas brilharão para mim
Para o puro, lutarei
Para nenhum rei, morrerei
Por meus pensamentos, viverei

Cambaleando em dor, afogamento em tristeza, ardendo em ódio
Por que todo esse sofrimento
Correntes, não em mim eu não sou um escolhido

O destino para os mortais
Olhos para os que procuram
Não se atreva a orar por mim
Quando a fé se foi
Perdido nas profundezas de mim

Para a mente do mundo eu compartilho meus olhos
Os braços da verdades abraçam estas palavras
Todos os que perderam suas esperanças
Olhe no fundo do seu ego
Você vai encontrar lá
Para a mente do mundo
Eu compartilho a minha respiração
Na empatia místico
Do temor eu curei meu coração
E agora enquanto eu digo isso
Eu não temo mais nada

Cambaleando em dor, afogamento em tristeza, ardendo em ódio
Por que todo esse sofrimento
Correntes, não em mim
Eu não sou um escolhido

O destino para os mortais
Olhos para os que procuram
Não se atreva a orar por mim
Quando a fé se foi
Perdido nas profundezas de mim