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O Canto do Cisne

Mário Pinheiro

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Quando eu morrer, não chorem minha morte
Entreguem o meu corpo á sepultura
Pobre, sem pompa, e sejam-lhe mortalha!
Os andrajos que deu-me a desventura

Outros prantos, não quero que não sejam
Esses prantos de fel amargurado!
Do minha companheira de infortúnio
Que me adora, apesar de desgraçado!

Não se insulte o sepulcro, apresentando
Um rico funeral de aspecto nobre!
Como agora, a zombar, me dizem vivo
Podem morto dizer-me: Ah vai um pobre!

Dos amigos hipócritas, não quero
Publicas provas de afeição fingida!
Deixem-me morto só, como deixaram-me
Lutar só, contra a sorte toda a vida

O pranto, açucena de minh'alma
Do coração sincero, d'alma sã!
De um anjo que também sente os meus males!
De uma virgem que adoro como irmã

Tenho um jovem amigo, também quero
Que junte em minha essa, os prantos seus
Aos de um pobre ancião, que perfilhou-me!
Quando a filha entregou-me aos pés de Deus

Dos meus todos, eu sei que terei preces
Saudades e lágrimas também
Que não tenho lembrança de ofendê-los
E sei quanta amizade eles me tem

E tranquilo, meu Deus, a vós me entrego!
Pecador de mil culpas carregado!
Mas, os prantos dos meus perdão vós pedem
E o muito que também tenho chorado

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