É uma noite comum, olho pro teto
Recito meu nome várias e várias vezes interruptamente
Até que após uma longa queda
Da qual não tenho noção de sua amplitude
Me calo ao encontrar o chão
E o silêncio me dá um novo nome
Nome que certa vez já ouvi
Possui uma sonoridade intrigante
Tanto na forma de pronunciar
Quanto na forma da sua ressignificação
Foi aí que entendi a necessidade
De pôr os pés no chão e dialogar com meu delírio
E deixar que ele me recorde
Quem sou
Quem sou
Quem sou
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