Nós engolimos o cuspe
Roubamos a aceitação, emprestamos negação
Me dizendo que minha vida é livre e ilimitada
Então eu sou forçado a permanecer nas entrelinhas
Eles constroem a morte para demolir vida
Plantam as sementes para colher as perdas
Descobri que a verdade vazia é cheia de mentiras

Estamos esperando por desespero
A fome da gula
Paz sútil e caótica
A guerra dividiu a união
Pró-vida, Pró-escolha
Percepção cega
Ala esquerda, direita
Preto, branco
Líderes seguindo

Eu sou tudo, eu sou nada

Pare de ferrar comigo, eu sou o acusado, eu não sou o inimigo
Você está tão confuso que não há como me esclarecer
Nenhuma liberdade preso na escravidão, enganadora honestidade, a porra do ser humano, não uma máquina

Coloque as suas mãos sobre mim
Na busca de respostas. Convidativo
Luta constante dentro de mim
Guia-me através desse nada que é tudo

Eu sou tudo, eu sou nada!