C7
Na velha calçada, de folhas ao sopro do outono,
       F
Um homem do pampa reponta na estampa ponchadas de sono
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O baile foi bueno, alegre e sereno, rodeado de amigos
F       C7
Cruzando a neblina, o cheiro da china, carrega consigo.
          F                                  C7
Encilha o cavalo no timbre do galo clareia o caminho
                                         F
Buscando o sossego, revoam morcegos no antigo moinho.
                                            C7
Nesta geografia de pasto e poesia lá vai o charrua.
      F      C7  F
Na guarda do pingo, o custo latindo pra um resto de lua.
  Dm     C7   Bb          C7                                  F    
A cena nativa faz parte da vida de um povo com brilho,
                    F
Raça que não morre, porque o sangue corre nas veias dos filhos,
Dm             C7      Bb                     C7                  F      F7                               
Rio Grande de outrora, Rio Grande de agora, Rio Grande de sempre
Bb                            C7                                    F
Na sina campeira, na cor da bandeira, é Rio Grande da gente.
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Batendo na marca vai junto ao monarca a história distante,
                                                   F
Reduções missioneiras, farrapos, fronteiras, heróis imigrantes,
   C7
Murmuram as esporas e os cantos de aurora acordam o paisano,
  F
E vê que a querência, não muda a essência no passar dos anos.
                                                 C7
Churrasco, rodeios, mateadas, floreios de gaita e violão,
                                               F
Trabalho irmanado na luz do povoado e na paz do galpão
C7              
Rio Grande é beleza, eu tenho certeza você me entendeu,
                                               F
E quem é da terra, morre pela terra, que tanto lhe deu.