Nascer do Sol nunca fora
Tão difícil
Sujo de terra me entreguei
Estou perdido
Com perguntas que são inundações
Me nego olhar
Na árvore rochosa
Ou na luda de concreto
Luminosa
O Deserto se faz ao meu redor
Poético ilustra um pássaro só
Já é bem certo o que
Escorre nas paredes
São lembranças moldadas
Em correntes
Que se tornam rumores
Em marcas
E a dor que escorre
Em seu peito
Que arranquei
Sem arrependimento
O amor esta em minhas mãos
Quem diriam?
Acabou por mim
Por quê?
Por quê?
O portal de sua alma é verde
Que por hora é azul, nas noites castanhos
Focado em um só extremo
Que nunca mais o abrirá
Uma arte ou miséria?
Sua presença me completou
Sua falta me abalou
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