Chapinha no cabelo, chinelinho de dedo
Vou ver o mundo inteiro pelo retrovisor
Vou ver o que se passa, no banquinho da praça
No centro da cidade, no largo do paissandú
Nanana, nanana
Um rolê na pauliceia
Nanana, nanana
Tem arte em todo lugar
Nanana, nanana
Milho verde na esquina
Nanana, nanana
Velocidade no olhar
Tantas gírias, idiomas, fitas e conexões
Minha tribo é todo mundo, acompanhando evoluções
Quanta pressa na paulista há de haver consolação
De repente um sorriso, uma troca de olhar, uma pausa pra um abraço
Vou me embora, vou correndo, que o metrô já vai fechar
Nanana, nanana
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