Espertar o son da choiva
Ó silencio dos que falan na noite
E brincar ó pé dos montes
Disposto a camiñar de fronte
Abrindo as ás e recollendo
As historias destes meus sendeiros
Coas miñas botas ben molladas
Encamiñome o seguinte solpor
E camiñar co sol no peito
Por sendas de terra e follas de faia
Os fios do tempo, as vaias da mente
Arden e voan coma fumes na noite
Campos de cores, follaxes douradas
Inspiran os pasos que quedan por diante
As aguias e as merlas
As rolas e os corvos
Cantan comigo alén do camiño
E así a fin, a fin deste dia, quenta o lume corpo e alma
Despertar com o som da chuva
No silêncio dos que falam durante a noite
E brincar ao pé dos montes
Disposto a caminhar de frente
Abrindo as asas e recolhendo
As histórias destes meus caminhos
Com minhas botas bem molhadas
Encaminho-me para o seguinte pôr-do-Sol
E caminhar com o Sol no peito
Por trilhas de terra e folhas de faia
Os fios do tempo, as bordas da mente
Ardem e voam como fumaças à noite
Campos de cores, folhagens douradas
Inspiram os passos que estão adiante
As águias e os melros
As pombas e os corvos
Cantam comigo além do caminho
E assim ao fim, ao fim deste dia, esquenta o fogo corpo e alma
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