O cavalo e o poeta não conhecem a si próprio
Por isso que eles gritam como purificação
A eclosão de palavras no instante pré-babélico
Sem um ponto fixo no tempo e no espaço
Uma linha com fuga está traçada no absurdo
Nas pulsões imagéticas dos cânticos xamãnicos
Os cavalos holísticos projetam
A profunda imersão corporal
Na encruzilhada de sentidos não sentidos
Dos fantasmas polissêmicos prismáticos
Da descoberta de um mundo invisível
O cavalo e o poeta não conhecem a si próprio
Por isso não aceitam a domestificação
Com a força de Dionísio em suas patas e poemas
Como bichos que saíram da própria escravidão
Os poetas holísticos projetam
A profunda imersão corporal
Na encruzilhada de sentidos não sentidos
Dos fantasmas polissêmicos prismáticos
Da descoberta de um mundo invisível
O cavalo e o poeta dão sentido à própria vida!
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